sábado, 13 de novembro de 2021

Aluno ou estudante !?

 


Existe uma grande e nítida diferença entre ser aluno e ser estudante.

Ser aluno é ser o básico. Frequentar as aulas, realizar exatamente o que é proposto, fazendo apenas o suficiente para ser aprovado.

Ser estudantes é ter sede de conhecimento, é investigar, e ir além do que foi proposto procurando novos caminhos. É muitas vezes, abdicar de certos lazeres e dedicar aquele momento a buscar o conhecimento de algo. É arriscar, sair do obvio, e cada dia ter um pouquinho mais de conhecimento que o dia anterior.

Muitas vezes, ser estudante é até mesmo ensinar. Pois todo estudante tem muito a oferecer para o mundo, e um mundo de conhecimentos para oferecer ao próximo.





Referências das imagens


quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Ensinar exige rigorosidade metódica

 

O livro de Paulo Freire em seu capitulo1.1 mostra que seu papel de educador está muito além de pegar um livro, ler um determinado capitulo e dar como concluído a aula. É estender o assunto instigando os seus educandos a questionas, pesquisar, pensar, criticar dando sua opinião e se posicionando.

O educador tem a função de formar educandos pensantes, que possam optar por suas escolhas, que não sejam ludibriados com pensamentos alheios sabendo fazer suas próprias escolhas.

Entendendo que o saber se renova a todo instante e que o aprendizado é uma caixinha de curiosidade que se atualiza e se renova a todo tempo.

 

 

 FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Capitulo 1.1 ensinar exige rigorosidade metódica.

quarta-feira, 10 de novembro de 2021

A era digital




Esse vídeo mostra o início da era dos ebook, e toda sua importância no mundo do ensino.  

É possível fazer uma viagem junto com ele por vários países, em escolas e universidades, algumas delas renomadas, como a universidades de Harvard, e ver um pouco de como estava sendo sua inserção nessa era digital. 

Ele mostra também, alguns clássicos que já estavam disponíveis em ebook naquela época, e até mesmo como o livro de Alice no país das maravilhas ficou nessa versão, ganhando uma animação incrível 

Além de mostrar tudo isso, ele conta com a presença da professora Polianna Ferrari e do filosofo Mario Sergio Cortella Comentando tudo sobre esse processo. Mostrando que a era digital veio para facilitar, não acabar como os livros impressos. 


 

terça-feira, 2 de novembro de 2021

Milton Santos

      https://images.app.goo.gl/S6RShPoV1QzMr3kK8

 

Milton Almeida dos Santos, conhecido no mundo acadêmico com Milton Santos foi considerado um dos mais renomeados intelectuais do Brasil no século XX. Foi um geografo, escritor, cientista, jornalista, advogado e professor universitário.

Nascido em Brotas de Macaúbas em 3 de maio de 1926 no interior da Bahia, ele aprendeu a ler, escrever, falar francês e álgebra com seus pais e avós maternos que eram professores do primário, aos 10 anos foi morar em salvador e foi estudar no internato “ Instituto Baiano de Ensino” e lá aos 13 anos já lecionava matemática. Através das aulas do professor Oswaldo Imbassay, ele se interessou por geografia, e aos 15 anos começou a lecionar também a matéria. Aos 18 ingressou na faculdade de direito “ Universidade Federal da Bahia” (mas não exerceu  a profissão). Após o termino de seu curso de direito, ele se mudou para Ilhéus e foi lecionar no colégio municipal como professor de geografia.

Em 1964 logo após o golpe militar que instituiu a ditadura no Brasil, ele foi preso e enviado para a 19 BC no cabula por 90 dias, ao ser solto conseguiu negociar a sua saída do Brasil, retornando no final do ano de 1976.

Doutor em geografia pela Universidade Francesa estrasburgo, é também doutor honoris causa por 11 universidades de 7 países, recebeu diversos prêmios acadêmicos e honrarias entre aos quais o prêmio Vautrin Lud ( Prêmio Nobel da Geografia) escreveu mais de 40 livros em 7 línguas foi representante da casa civil do presidente Jânio Quadros entre outros...

Em meados da década de 90 foi diagnosticado com câncer de próstata, mesmo assim continuou com a rotina de trabalho lecionando na USP até 2000, lançou dois novos livros, e em 24 de junho 2001 ele faleceu aos 75 anos.

domingo, 31 de outubro de 2021

Reforma da educação superior



https://images.app.goo.gl/QgQFGqksg8Paz9bz7

      Pedido pelo ministério da educação e cultura, a academia brasileira de ciência auxiliou o debate sobre a reforma do ensino superior, gerando um grupo de trabalho para preparar documentos com base de temas proposto pelo MEC, sendo elas: 1. papel da universidade, 2. autonomia, 3. acesso e permanência, 4. financiamento, 5. avaliações, 6. conteúdo e programa, 7. estrutura e gestão. Para facilitar o trabalho foi definido em 3 ABC, 1. ingresso, permanência e paradigmas curriculares; 2. avaliações e financiamento; 3. autonomia, estrutura e gestão, baseado no manifesto de Angra, lançado em 1988 com o objetivo de promover uma educação superior comprometida com a validade do ensino e da produção intelectual. O documento relativo aos novos paradigmas curriculares tendo base na formação do grupo pelo professor Alvaro Silverio Chaves.

 

Ingresso, permanência e paradigmas curriculares

      A discussão sobre a nova reforma Universitária e de dar ao ingressante o tempo necessário dentro da instituição, baseado nas normas, a oportunidade de escolher o curso acadêmico, evitando a desistência do candidato no transcorrer do curso, por não se identificar com o curso escolhido.

         Na atual seleção de candidatos, se perde candidatos com bom preparo por escolha de cursos que são bastante concorridos e visados por razoes históricas. Gerando uma ineficiência na demanda de oferta, pois, em algumas carreiras são muito menos disputados fazendo com que menos ingressem. Tendo em vista ofertar mais vagas sem perder a qualidade nos ensinos.

         Ofertando planos de carreiras baseados no processo de Bolonha será adotado o ciclo 3-2-3: três anos de bacharelado, dois de mestrado e três doutorado.

        Formando profissionais comprometidos com pensamentos amplos, conseguindo as soluções dos seus problemas, além de promover a inovação e avanço do conhecimento. Eliminando assim o desperdício de vagas e talentos provocados por exames de seleção já orientados para carreiras especificas e por uma especialização prematura no início dos cursos universitários.


Referencia bibliográfica:  Grupo de trabalho feito por Alvaro Silverio Chaves (UFMG), Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho (UFRJ), Francisco César de Sá Barreto (UFMG), Gilberto Cardoso Alves Velho (UFRJ), João Alziro Herz da Jornada (UFRGS e INMETRO), Luiz Bevilacqua (LNCC), Luiz Davidovich (UFRJ – coordenador), Moysés Nussenzveig (UFRJ) Ricardo Gattass (UFRJ E FINEP). “O subsídio para a reforma da educação superior, novembro de 2004”

 

Aluno ou estudante !?

  Existe uma grande e nítida diferença entre ser aluno e ser estudante. Ser aluno é ser o básico. Frequentar as aulas, realizar exatamente...