domingo, 31 de outubro de 2021

Reforma da educação superior



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      Pedido pelo ministério da educação e cultura, a academia brasileira de ciência auxiliou o debate sobre a reforma do ensino superior, gerando um grupo de trabalho para preparar documentos com base de temas proposto pelo MEC, sendo elas: 1. papel da universidade, 2. autonomia, 3. acesso e permanência, 4. financiamento, 5. avaliações, 6. conteúdo e programa, 7. estrutura e gestão. Para facilitar o trabalho foi definido em 3 ABC, 1. ingresso, permanência e paradigmas curriculares; 2. avaliações e financiamento; 3. autonomia, estrutura e gestão, baseado no manifesto de Angra, lançado em 1988 com o objetivo de promover uma educação superior comprometida com a validade do ensino e da produção intelectual. O documento relativo aos novos paradigmas curriculares tendo base na formação do grupo pelo professor Alvaro Silverio Chaves.

 

Ingresso, permanência e paradigmas curriculares

      A discussão sobre a nova reforma Universitária e de dar ao ingressante o tempo necessário dentro da instituição, baseado nas normas, a oportunidade de escolher o curso acadêmico, evitando a desistência do candidato no transcorrer do curso, por não se identificar com o curso escolhido.

         Na atual seleção de candidatos, se perde candidatos com bom preparo por escolha de cursos que são bastante concorridos e visados por razoes históricas. Gerando uma ineficiência na demanda de oferta, pois, em algumas carreiras são muito menos disputados fazendo com que menos ingressem. Tendo em vista ofertar mais vagas sem perder a qualidade nos ensinos.

         Ofertando planos de carreiras baseados no processo de Bolonha será adotado o ciclo 3-2-3: três anos de bacharelado, dois de mestrado e três doutorado.

        Formando profissionais comprometidos com pensamentos amplos, conseguindo as soluções dos seus problemas, além de promover a inovação e avanço do conhecimento. Eliminando assim o desperdício de vagas e talentos provocados por exames de seleção já orientados para carreiras especificas e por uma especialização prematura no início dos cursos universitários.


Referencia bibliográfica:  Grupo de trabalho feito por Alvaro Silverio Chaves (UFMG), Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho (UFRJ), Francisco César de Sá Barreto (UFMG), Gilberto Cardoso Alves Velho (UFRJ), João Alziro Herz da Jornada (UFRGS e INMETRO), Luiz Bevilacqua (LNCC), Luiz Davidovich (UFRJ – coordenador), Moysés Nussenzveig (UFRJ) Ricardo Gattass (UFRJ E FINEP). “O subsídio para a reforma da educação superior, novembro de 2004”

 

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